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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

HUMILHAÇÃO E SOFRIMENTO



“Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura. E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas.” (João 19:1-3)

 Jesus estava preso e, por ordem de Pilatos, tinha sido espancado, açoitado e também humilhado de maneira dolorosa, pois fizeram uma coroa de espinhos grandes e a colocaram forçando-a sobre a sua cabeça. Ao colocar essa coroa de espinho sobre a sua cabeça, os espinhos adentraram o seu crânio, causando-lhe uma terrível dor e, consequentemente, sangramento. O sangue escorria pela sua cabeça e corpo por causa das chicotadas que tinha levado, mas mesmo assim Jesus não abriu a boca para pedir clemência, Ele foi o Cordeiro mudo. Ainda o vestiram com uma veste púrpura e lhe fizeram chacotas. Mesmo já ferido, era espancado, levava murros, bofetadas, mas nem assim Ele reclamou ou pediu para pararem. Jesus passou por todo tipo de humilhação, dor e não reclamou, simplesmente tudo suportou por amor a nós. Fizeram piada Dele de maneira agressiva e dolorosa, mas mudo Ele permaneceu. Não podemos alegar que Ele era Deus e que, portanto, não estava sentindo dor, porque é mentira, Jesus estava como homem, como qualquer ser humano normal. Portanto, sentia dores normais como qualquer um de nós sente, mas Ele tudo suportou e não reclamou com ninguém e nem com Deus. Assim não conseguimos entender quando algumas pessoas passam por uma lutazinha qualquer e começam a lamentar, reclamar com Deus, com as pessoas, reclamam com todos e se julgam injustiçadas. Nós deveríamos ter vergonha de reclamar por qualquer coisa, e lembrarmo-nos mais do sacrifício de Jesus. “Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho Nele crime algum.” (João 19:4). Mais uma vez, Pilatos sai e vai ao encontro do povo, desses religiosos, invejosos, hipócritas, e diz que não encontra culpa alguma em Jesus que fosse digna de alguma punição. Pilatos queria soltar, libertar Jesus, porque já sabia, já tinha entendido que eles o estavam acusando por inveja e medo. Vemos um estrangeiro, uma autoridade romana tentando libertar Jesus, mas o seu povo, aqueles para o qual Ele veio estavam traindo-o e exigindo a sua morte.

 “Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho Nele.” (João 19:5-6). Conduziram Jesus ao povo, aos religiosos, às principais autoridades religiosas de Israel, àqueles que diziam ser praticantes da Palavra de Deus. Aqueles que todos os sábados se reuniam para lerem a torá, se reuniam para lerem as Escrituras, os que conheciam a Palavra de Deus, ou pelo menos tinham a obrigação de conhecê-la e praticá-la e ensiná-la. Mas esses religiosos, quando viram que a autoridade romana estava trazendo-o a eles, começaram a gritar exigindo a crucificação Dele. Pilatos ainda tentou se esquivar dizendo que não via motivo, nada que Jesus tivesse feito que fosse digno de tal condenação, portanto, se eles quisessem, que eles mesmos o crucificassem. Mas esses religiosos, com a desculpa da sua religião, diziam que eles não poderiam matá-lo, crucificá-lo, mas que Pilatos deveria mandar fazer isso. Exigiram que um estrangeiro executasse o Filho de Deus, esses covardes, mas isso não é novidade, porque até hoje eles continuam exigindo a morte, a crucificação de Jesus em templos que se dizem cristãos. Todas as vezes em que pregam e ensinam contra o Evangelho estão exigindo a sua morte. “Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou.” (João 19:7-8). Os religiosos estavam acusando, exigindo a morte de Jesus, porque Ele disse a verdade, porque Ele revelou, assumiu que era o Filho de Deus. Mas o incrível é que eles tinham as Escrituras e nela estava mostrando de forma clara que Jesus era o Messias, o Filho de Deus. Quando Pilatos ouviu a acusação deles, que era uma coisa infundada para acusar e julgar alguém à morte, ficou assustado e temeroso em relação a eles, pois viu a crueldade justificada pela religião. Em nome de uma religião, de uma doutrina de homens estava sacrificando um homem, exigindo a sua morte, mesmo que ele não fosse o nosso Salvador, não fosse o Filho de Deus. Mas ele era o Filho de Deus, era o que estava prometido nas Escrituras, na lei, e pelos profetas que viriam e resgatariam Israel. Jesus veio para os que eram seus, mas eles não lhe receberam, ao contrário, o mataram.

 “E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?” (João 19:9-10). Pilatos, mais uma vez, entra e interroga Jesus, porque estava assustado com os religiosos, os sacerdotes e pelas acusações tolas e sem fundamentos que faziam e por isso exigiam a morte Dele. No interrogatório, como Jesus não abriu a boca para se justificar, para se defender, então Pilatos diz que ele é a autoridade ali, que tem poder para libertá-lo ou não. Pilatos, ao alardear a sua autoridade, estava tentando obter de Jesus alguma fala, queria entender o porquê de tanto ódio contra Ele. Mas Jesus não tinha intenção de pedir ajuda e socorro a ninguém, porque Ele sabia que o socorro vem é de Deus, e era propósito do Senhor que Ele passasse por aquela situação. Assim, Jesus sabia que tudo o que Ele quisesse teria que falar era com o Pai, mas também sabia que era a vontade do Pai que tudo acontecesse daquela maneira.”Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.” (João 19:11). Jesus responde a Pilatos que o poder que ele tem é porque Deus lhe deu, porque nós sabemos que ninguém não é nada se não for por vontade e permissão de Deus. A verdade é que ninguém é alguma coisa se não for a vontade do Senhor, assim Jesus mostrou a Pilatos que ele só estava na posição em que estava porque convinha ao Senhor. Mas o traidor Judas Iscariotes, aquele que o tinha vendido, o tinha entregado, esse teria sim pecado, e pagaria por toda a eternidade, esse sim era culpado. Assim, todos os que traem o Senhor traem o Evangelho e tentam o mudar ensinando de maneira errada são culpados e pagarão um alto preso.”Desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César.” (João 19:12).Pilatos, a autoridade romana, queria soltar Jesus, mas os religiosos, os sacerdotes judeus o obrigaram a mandar crucificar o Filho de Deus. Jesus foi crucificado a mando do seu povo. “Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gabatá. E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei. Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então, consequentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram. E, levando Ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, Onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.” (João 19:13-20). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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