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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

GRAÇA E PECADO



“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:1-2)

   Paulo explica como Deus tem provido a nossa redenção e justificação, e, em seguida, a doutrina da santificação, o processo mediante o qual os crentes crescem e chegam à maturidade em Cristo. Esse assunto é tratado em todo o livro de cartas aos Romanos, abordando a libertação em relação à tirania, libertação quanto à condenação da lei e vida no poder do Espírito Santo. Continuaremos pecando para que a graça aumente? A pergunta surgiu depois de Paulo dizer no capítulo anterior: “Onde aumentou o pecado transbordou a Graça?” Tal pergunta expressa um conceito antinômico (contrário à lei). Segundo parece, alguns levantavam objeções à doutrina por lhes parecer que levaria à irresponsabilidade moral. Como estavam acostumados com os rigores da lei, “dente por dente olho por olho”, acreditavam que a pregação e o ensino da Graça de Deus levariam o povo ao anarquismo total. Exatamente por não entender a Graça de Deus, ou por desconhecer o perdão e amor de Deus, tinham um pensamento errôneo a respeito da Graça. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” (Romanos 6:3). Ocasião e motivo da morte do cristão para o pecado. Nesse tempo, no início da igreja, o batismo se seguia tão rapidamente à conversão que os dois eram considerados parte de um só acontecimento. Quando alguém se convertia, logo era batizado nas águas, o que é correto fazer, uma vez que sem batismo não há salvação. Não tinha que primeiro vir à frente e declarar que aceitava Jesus como único salvador, e nem depois fazer curso de batismo. Então, naquele momento de conversão e batismo, acontecia a aceitação do Senhor e a morte do pecador e o nascimento do novo homem. Portanto, embora o batismo não seja o meio para entrarmos num relacionamento vital com Jesus Cristo mediante a fé, está estreitamente associado a ela.

   “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:4). O batismo retrata de modo vívido o que acontece em decorrência da união entre o cristão e Cristo, que acompanha a fé. Mediante a fé, estamos unidos a Cristo, assim como mediante o nosso nascimento natural estamos unidos a Adão. Assim como com nosso pai Adão, caímos no pecado e ficamos sujeitos à morte, também agora morremos e fomos sepultados com Cristo, sendo isso o que o batismo simboliza, e, sendo mandamento do Senhor, não pode em hipótese alguma ser postergado, mas realizado tão logo haja a conversão. A Glória de Deus é a sua Excelência Divina, sua Perfeição. Qualquer um dos seus atributos é uma manifestação da Glória, assim como justiça. A Glória e o poder estão muitas vezes estreitamente relacionados entre si na Bíblia. Conversão e batismo são a morte do velho homem, da velha mulher, o sepultamento da natureza adâmica, e o nascimento, o surgimento de uma nova criatura para viver em santidade em Cristo. “Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” (Romanos 6:5-6). Como assumimos a morte de Cristo, então com certeza também ressuscitaremos como Ele; vamos ressurgir, como aconteceu com Cristo, se praticarmos o Caminho. O nosso velho homem, nosso eu não regenerado, o que éramos antigamente, corpo do pecado, o eu no seu estado pré-cristão, dominado pelo pecado, trata-se de uma expressão figurada, nosso velho eu é personificado. É um “corpo” que pode ser morto. Para o crente, esse velho eu tem sido “deixado sem poder”, de modo que já não possa nos escravizar ao pecado, embora talvez queira ainda fazer valer alguns restos de vitalidade ao agonizar. “Porque aquele que está morto está justificado do pecado.” (Romanos 6:7). O crente morreu com Cristo para o poder dominante do pecado. Justificado do pecado no sentido de estar liberto do seu domínio e poder. O pecado não tem poder sobre a vida dos convertidos ao Senhor, porque assumiram a morte de Jesus e, ao assumir a morte de Cristo, automaticamente assumiram a vida Nele. Assim, o cristão legítimo é morto para o pecado, para o mundo e para as vontades carnais, pois sobre tudo tem domínio, uma vez que a sua vida está em Cristo.

   “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre Ele.” (Romanos 6:8-9). Assim como a ressurreição seguia a morte na experiência de Cristo, também o crente que morrer com Cristo é ressuscitado para uma nova qualidade de vida moral aqui e agora. A ressurreição no sentido de um novo nascimento já é um fato e se faz valer cada vez mais na vida do crente. O crente tem que assumir a imortalidade no momento da sua conversão, assim como a morte da carne, e não mais permitir que os pecados, antes comuns, voltem a dominar. Não permitir desobediências que geram o pecado, mas viver em novidade de vida, com prática moral da exigência do Evangelho. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.” (Romanos 6:10). Morreu para o pecado uma vez por todas. Em sua morte, Cristo (para o bem dos pecadores) submeteu-se ao “reino” do pecado, mas a sua morte rompeu o vínculo judicial que havia entre o pecado e a morte, e Ele deixou para sempre a esfera do “reino” do pecado. Tendo ressuscitado, agora vive para sempre para glorificar Deus, para Deus, para a Glória de Deus. “Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:11). Considere-se o primeiro passo em direção à vitória sobre o pecado na vida do crente quando ele assume a morte de Cristo em sua vida. Ele está morto para o pecado e vivo para Deus, e pela fé deve viver com base nessa verdade em Cristo. Os verdadeiros crentes estão “em Cristo” porque morreram em Cristo e foram ressuscitados com Ele para uma vida nova. O cristão verdadeiro já morreu e já passou por uma ressurreição, porque morreu e nasceu e está caminhando para a morte, para a ressurreição definitiva, para viver em Cristo para toda a eternidade. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.” (Romanos 6:12-13). Chamado para o cristão tornar-se, na prática, o que já é por posição, morto para o pecado. O segundo passo em direção à vitória do cristão sobre o pecado é a recusa em deixar o pecado reinar em sua vida. O terceiro passo é oferecer-se a Deus. Coloquem-se ao serviço Dele, talvez também ecoando a linguagem do sacrifício da cruz. “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:14-16). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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