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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

GRAÇA, PECADO IMCOMPATIVEIS



“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?” (Romanos 6:1)

 As pessoas têm o terrível hábito de quererem interpretar a Graça como a liberdade, a autorização para pecar. Pensam que a Graça é a licença para viver de maneira carnal e em desobediência à Palavra de Deus, pois entendem que, se já foram perdoados, então já estão salvos. Mas falam e fazem isso por serem carnais e não conhecerem Deus e nem o seu Poder, porque, se assim fosse, compreenderiam que a Graça foi e é a possibilidade de salvação, não é a garantia de salvação para todos. Para receber, desfrutar da Graça, é necessário concordar, aceitar e viver de acordo com o Evangelho da Graça. Não adianta absolutamente nada falar em Graça e continuar no pecado, no erro, atendendo aos desejos da carne. Jesus levou todos os nossos pecados, e assim, agora, todos – qualquer um – podem e devem se arrepender dos seus pecados, confessá-los, deixá-los e viver em novidade de vida. Viver longe dos pecados, dos erros, viver em conformidade com o Evangelho da Graça. Não basta abrir a boca e falar que ama Cristo e que entrega a sua vida ao Senhor, é necessária uma entrega verdadeira, e a entrega legítima acontece pela obediência. Assim fica claro que sem santidade ninguém verá Deus, sem a prática da Palavra, do Evangelho, ninguém desfrutará da Graça de Deus. Ninguém desfrutará da Salvação em Cristo se não obedecer ao Evangelho com o seu Nome. “De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2). Jesus nos libertou dos pecados, como podemos falar que o amamos e continuarmos perseverando no pecado? Isso é invalidar o sacrifício da Cruz, é banalizar o seu sofrimento, é tornar em vão a própria Graça. Não é por Jesus ter vindo e nos libertado que nos dá direito e condições de viver de acordo com a nossa lógica, esquecendo que temos um Deus, porque Jesus, para nos libertar, nos tirar do pecado, para nos dar possibilidades de alcançarmos vida eterna, teve que morrer para isso. E assim, para que possamos alcançar essa vitória, temos que morrer em vida, e na vida permanecer na morte até que desfrutemos de vida plena e eterna. Isto é, temos que morrer para o mundo, morrer para o pecado, mortificar a nossa carne. Temos que ser mortos para o mundo e viver para Cristo, isto é, viver segundo o seu Evangelho, praticando os seus preceitos. Quem é vivo para o mundo e vive reinando aqui, desfrutando de tudo, está morto para Cristo, e, se não se converter, enfrentará a morte por toda a eternidade.

 “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” (Romanos 6:3), A verdadeira aceitação do Senhor se dá não quando alguém levanta a mão e fala que o aceita; a aceitação é quando a pessoa se submete ao batismo nas águas, porque ali acontece quando se é verdadeiro, quando se está submetido com inteireza de coração à morte do velho homem, da velha mulher, e pronto para o ressurgimento de uma nova pessoa em Cristo, com o propósito de andar em novidade de vida, longe do erro, buscando obedecer ao Senhor em tudo, procurando agradar a Cristo. Quando nos submetemos ao batismo nas águas, estamos nos batizando na morte de Cristo, estamos assumindo a morte Dele em vida, portanto, como poderemos dar vida, permitir vida na nossa carne? Assim como Cristo morreu, temos que morrer para o mundo e nascer Nele. “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:4). Quando assumimos o Senhor, nos batizamos, nos convertemos a Ele, estamos convertendo aquele que experimentou a morte primeiro, e, como seus seguidores, temos que morrer também, para ressurgirmos em novidade de vida aqui. Assim, é necessário saber que vida em Cristo é a morte da nossa carne, de nossos desejos, é a morte para o mundo, pois passamos a andar em novidade de vida em Cristo, que é contrário a tudo o que o mundo oferece. Temos que entender que o mundo jaz no maligno, e que o príncipe do mundo não é o Senhor, mas o nosso adversário. Temos que compreender que o amor às coisas do mundo constitui inimizade a Cristo, porque o mundo não pode agradá-lo, uma vez que é totalmente contrário a Ele. Jesus é vida, e, como Ele disse, o mundo jaz (morte) no maligno e, sendo Ele vida, são opostos. Portanto, vivamos em novidade de vida, pratiquemos o Evangelho, vivamos mortos para o mundo, e assim viveremos por toda a eternidade em Cristo. “Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.” (Romanos 6:5). Se morrermos como Ele morreu, também com Ele viveremos. Se Cristo morreu por nós e se assumimos a sua morte, logo também morrermos, e se Ele ressuscitou e está vivo, logo também ressuscitaremos e com Ele também viveremos, para isso temos que viver a sua morte aqui.

 “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” (Romanos 6:6). Se assumimos Cristo em nossas vidas, se entendemos que o velho homem, a velha mulher foram mortos, crucificados com Ele no batismo, então vivamos agora de maneira diferente, não permitindo mais qualquer pecado em nossas vidas, porque o pecado já não tem poder, domínio sobre nós, uma vez que estamos mortos para o mundo. Quando os desejos carnais, as emoções e o pecado ainda têm poder sobre nós, é porque ainda não morremos para Ele, não assumimos a morte de Cristo e, se não assumimos a Morte Dele, também não iremos assumir a sua Vida. Não se pode viver em pecado, pequeno ou grande, e falar que se vive em Cristo, porque o pecado não tem poder sobre Cristo, que morreu e agora vive para sempre. Jesus vive em quem vive em santidade, em quem, mesmo estando no mundo, vive Nele. “Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre Ele.” (Romanos 6:7-9). Se praticamos a morte de Cristo, se a assumimos, então o pecado não tem poder sobre nós, e fomos justificados por Cristo (Graça) dos nossos pecados. Assim, vivamos como Cristo viveu, sem pecar, porque o pecado não tem mais poder sobre nós, somos livres, e essa liberdade se dá por termos assumido Cristo em nossa vida. Livre, liberdade de viver, se viver aprisionado no pecado, se voltar a pecar, é por opção e negativa do Senhor. O pecado conduz à morte, mas quem já morreu em Cristo não pode mais morrer para o pecado, porque vive para sempre em Cristo. Quando alguém vive preso ao pecado, é porque não conhece Cristo e está morto; enquanto não morrer para este mundo, não se pode falar em vida eterna. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.” (Romanos 6:10). Temos que morrer para o pecado, para que possamos falar então em vida eterna. Falamos de morte para o pecado, que é simplesmente abandonar tudo o que é desobediência ao Evangelho, e viver segundo os seus preceitos. Viver para Deus é viver na prática do Evangelho. “Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da Graça.”(Romanos 6:11-14).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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