Estudos sugerem que casais que vão à igreja juntos permanecem juntos
Ir à igreja sempre e orar juntos pode ser o que está faltando para o seu felizes para sempre se tornar real.
E foram felizes para sempre. Mas não antes de irem juntos à igreja. De acordo com este artigo, divórcios são muito mais comuns entre os casais que não frequentam igreja alguma do que para os que se preocupam em estar firmes na fé, comparecendo à mesma igreja.
Os sociólogos Brad Wilcox e Nicholas Wolfinger apontaram que os casais que vão à igreja e oram juntos são mais felizes e mais propensos a um relacionamento conjugal agradável. Quando apenas a mulher frequenta a igreja, a balança desequilibra e ela não se sente feliz no amor e nem em sua vida pessoal.
Em um relacionamento que conta com a mesma crença, que prioriza a adoração e cultiva amizades entre os outros membros da igreja, há menos brigas e o objetivo comum de construir os alicerces familiares com base no evangelho normalmente é prioritário. O casal concorda com ensinamentos e regras para o lar, além de buscar seu aperfeiçoamento pessoal, ajudando a elevar padrões de comportamento, resolvendo questões particulares à luz do evangelho e, consequentemente, ficando mais felizes com o resultado.
Um outro estudo mostrou que filhos que vão à igreja com seus pais tendem a permanecer na religião e também sentem maior felicidade ao longo do seu desenvolvimento do que os que comparecem apenas com a mãe. A religiosidade masculina impacta fortemente no relacionamento conjugal e familiar, muito mais que a feminina.
Escolher um par da mesma fé é muito importante para as mulheres, segundo estudos apresentados no artigo. Isso manterá a felicidade na vida da mulher e refletirá no ambiente familiar. Quando o marido é de outra crença, há uma desestruturação e infelicidade que podem complicar o relacionamento.
Normalmente, as mulheres são mais religiosas que os homens. Elas também possuem a necessidade de debater a respeito dos ensinamentos e crenças com alguém, e quem melhor que seu marido? Por isso, quando os dois são da mesma fé e frequentam a mesma igreja há maior felicidade no lar.
Mulheres também se preocupam com a educação dos filhos e como eles serão ensinados sobre a religião. Quando pai e mãe concordam com dogmas, crenças e preceitos, os filhos se sentem mais seguros e a mulher mais feliz. Assim, todo o ambiente familiar se torna favorecido pela religião praticada por todos.
Nesta pesquisa, realizada em 2006 com 1600 casais em idade laboral, o resultado apresentado foi que 78% dos casais que frequentam a mesma igreja se autoconsideraram muito felizes ou extremamente felizes. Casais que oram juntos ao menos uma vez por semana têm até 17% mais chances de ser um casal feliz que outros que somente frequentam a igreja.
Ao permanecer unido na mesma fé, o casal resolve mais pacificamente suas divergências, pensam mais um no outro, tem maior probabilidade de serem ajudados pelos líderes religiosos que contribuirão com conversas, orientações, conselhos e amenizarão situações complicadas; apresentam maior probabilidade de colocar a família em primeiro lugar em suas vidas, nutrindo e proporcionando ao menos o básico para que sua família seja alimentada, tenha cultura e lazer, além de amor.
Michele Coronetti
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