“Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com Ele, e, assentando-se, os ensinava.” (João 8:1-2)
Ao contrário do que muitos imaginam, ou como os pregadores afirmam, Jesus não tinha nenhuma propriedade, ou melhor, Ele não tinha uma casa, uma residência onde Ele pusesse afirmar que era Dele. A casa que Ele frequentava era a de sua mãe, Maria, mas mesmo depois dos trinta anos pouquíssimas vezes esteve lá. Na verdade Jesus frequentava muito as casas das pessoas, onde às vezes pernoitava e também se alimentava; algumas vezes era convidado, outras Ele mesmo se convidava, como foi no caso do cobrador de imposto Zaqueu. Mas na maioria das vezes Ele passava as noites com os seus discípulos no horto, nos jardins, e pela manhã ia ao templo onde ensinava, pregava o Evangelho. Jesus não tinha posses, não tinha bens materiais e nunca teve a preocupação em obtê-los, porque a sua preocupação era divulgar o Evangelho, era apresentar o Caminho da salvação. E da mesma forma Ele nos ensina: devemos buscar em primeiro lugar o seu Reino, e as demais coisas serão acrescentadas, depois buscar viver o Evangelho e não ficarmos preocupados em adquirir bens aqui, pois nada levaremos. Se a vontade do Senhor fosse que Ele vivesse bem aqui, que tivesse luxo e riquezas, teria feito com que Ele nascesse em um palácio, e não em uma manjedoura. Temos que ser verdadeiros cristãos, legítimos seguidores de Jesus, e não meramente religiosos. “E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (João 8:3-5). Os escribas e fariseus eram simplesmente classes de religiosos, e durante todo o tempo do ministério terreno de Jesus o combateram e tentaram de todas as maneiras armar ciladas, armadilhas para o prenderem e matá-lo, mas só foram bem-sucedidos, só conseguiram quando chegou o momento, porque o Senhor veio ao mundo para sofrer e ser preso por eles, mas só no momento certo, para que a Palavra se cumprisse. Temos que compreender que Jesus veio ao mundo para sofrer em nosso lugar, para padecer todos os tipos de sofrimentos em nosso lugar, mas tudo de acordo com as determinações do Pai, uma vez que a Palavra sempre se cumpre. Agora vemos uma dessas armadilhas desses religiosos com a intenção de pegar Jesus. “Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.” (João 8:6). Eles trouxeram uma mulher pega em fragrante adultério, portanto, se isso aconteceu como eles dizem, que pegaram ela no ato do adultério, então estava junto o homem, porque não é possível cometer adultério sozinha. Portanto, se eles queriam praticar a lei, se queriam fazer a lei de Moisés se cumprir, então deveriam ter trazido juntamente com ela o homem, uma vez que a lei determinava que, quando alguém fosse pego no adultério, ambos deveriam ser apedrejados até a morte. Mas trouxeram somente a mulher, ou seja, eles mesmos libertaram o homem, e agora queriam que Jesus desse a sentença. Era uma cilada, porque, se Jesus dissesse que não deveriam matá-la, então estaria indo contra a lei de Moisés e assim teriam do que acusá-lo. Se Jesus mandasse apedrejá-la, também estaria indo contra a lei por apedrejar somente ela, e além disso ficaria desacreditado diante do povo, porque concordou com a morte de alguém, o que era um ato contrário ao que Ele pregava, ensinava. Jesus estava abaixado, escrevendo na terra com o dedo, e assim continuou, nem mesmo levantou a cabeça para olhar para eles. Ninguém sabe exatamente o que Ele estava escrevendo, pois a Bíblia não fala, e as pessoas, os teólogos, pregadores simplesmente ficam especulando, mas ninguém sabe, pois não foi registrado, ou seja, o Senhor não desejou que ficássemos sabendo. “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.” (João 8:7-8). Eles ficaram insistindo muito, então Jesus parou de escrever, se endireitou e lhes respondeu, não do jeito que eles esperavam, mas de maneira surpreendente, porque lhes disse que aquele que estivesse sem pecado que fosse o primeiro a apedrejá-la. Eles sabiam que tinham acabado de cometer um pecado ao trazer somente ela, a mulher, além dos seus pensamentos. Assim, eles sabiam que não poderiam fazer nada, pois, na verdade, eles foram pegos na armadilha que eles mesmos armaram, por isso não restava outra alternativa a não ser sair de fininho. “Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” (João 8:9-10). Todos sem exceção jogaram suas pedras fora e saíram cabisbaixos, calados e até mesmo com vergonha uns dos outros. Jesus novamente voltou a se endireitar e observou que todos saíram, tendo ficado somente Ele e a mulher. Devemos também atentar para o fato de que naquele momento nem mesmo os discípulos Dele estavam ali. Jesus então perguntou à mulher pelos seus acusadores, e depois mandou que fosse embora e não mais pecasse, não mais adulterasse. “E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:11). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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