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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Ele Ensinava…

“E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com Ele, e Ele os ensinava. E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.” (Marcos 2:13-14)

Jesus tinha operado alguns milagres, tinha pregado, tinha curado um paralítico que trouxeram a Ele – quando Jesus perdoou os seus pecados, ele ficou curado –, e isso gerou revolta nos religiosos, nos fariseus. Primeiro, porque não queriam aceitar que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, que podia perdoar pecados, e segundo porque Jesus tinha feito esse milagre em um dia de sábado. Jesus saiu passando pela alfândega e viu Levi, filho de Alfeu, que é o mesmo Mateus que foi usado para escrever o Evangelho, o Livro com o seu Nome, o primeiro Evangelho. Assim como Pedro era Simão, Levi é Mateus, um cobrador de impostos antes de o Senhor o chamar. E os cobradores de impostos não eram bem quistos por ninguém, especialmente pelos religiosos, isto porque eles estavam a serviço de Roma e recebiam os impostos para César, além, é claro, que a maioria deles eram desonestos e sempre cobravam a mais e tiravam para si. Mas Jesus, quando o viu, o chamou, e ele imediatamente abandonou o seu posto e seguiu Jesus, abandonou a vida errada, o pecado, a desonestidade. São muitos os que vivem no pecado, mas quando têm um encontro com o Senhor abandonam o pecado e se convertem por inteiro. Temos um outro exemplo na Bíblia, com o também cobrador de impostos Zaqueu, que se converteu e fez questão de devolver o que tinha roubado. “E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido.” (Marcos 2:15). Mateus ou Levi convida e leva Jesus com os seus discípulos para a sua casa, para se alimentar, e como onde Jesus ia sempre havia uma multidão o seguindo, e isto por vários motivos, então, além dos discípulos, havia muitos religiosos e outros pecadores. Os religiosos, tais como os fariseus e saduceus, seguiam Jesus com a intenção de armar alguma cilada para o fazer ser preso, por isto sempre faziam perguntas com dupla interpretação, ou sentido, para ver se Ele se contradizia e falava contra a lei ou contra César. Mas, claro, Jesus sabia de tudo isso, e como sempre falava de acordo com a vontade de Deus Pai, eles nada conseguiram contra Ele. “E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe Ele com os publicanos e pecadores?” (Marcos 2:16). Os religiosos, vendo Jesus no meio dos pecadores, ou seja, dos cobradores de impostos e de outros que todos sabiam que não viviam em conformidade com a lei, questionam os discípulos de Jesus e não Jesus, mas o nosso Senhor sempre está alerta observando tudo o que acontece com os seus discípulos. Eles questionam os discípulos do porquê de Jesus se alimentar, sentar à mesa com pecadores, isto porque eles se julgavam superiores a todos, se julgavam muito santos, sendo que, na verdade, eram e são os maiores pecadores. Nós não podemos fazer discriminação, mas temos que estar no meio dos pecadores para os influenciar, para apresentar Jesus, e não para os condenar. Não devemos estar é no meio dos falsos irmãos, dos que se dizem cristãos, mas vivem na prática do pecado. Devemos apresentar Jesus a quem não o conhece, devemos mostrar através de nós, de nossa conduta o Poder de Cristo. Quem ama o pecado e não quer deixá-lo nada podemos fazer, mas dos que não conhecem Cristo, dos que mesmo no erro buscam o Senhor devemos ser seus guias. “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.” (Marcos 2:17). A resposta de Jesus quando interveio serviu para calar todos, pois mostrou com exemplo que quem mais necessita Dele somos nós, os pecadores, mesmo porque Ele veio foi por nós, e não para quem não é pecador. Jesus veio e morreu para nos libertar dos pecados, assim estávamos enfermos e Ele, o médico, veio e nos curou. Mas veremos que os religiosos não desistem, e agora tentam de outra maneira atacar Jesus através do jejum, questionam agora o porquê de Jesus e dos seus discípulos não fazerem jejuns. “Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?” (Marcos 2:18). Questionaram Jesus sobre a razão de eles e os discípulos de João Batista jejuarem e os seus discípulos não jejuarem, mas eles questionavam exatamente por não conhecerem, ou não quererem admitir que Jesus era o Filho de Deus. “E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar; Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias.” (Marcos 2:19-20) Jesus então reafirma a sua condição, posição, mostrando que Ele é o Messias, o Cristo, o Filho de Deus, pois fala que enquanto os seus discípulos estiverem com Ele, não têm necessidade de jejuar, mas quando Ele não estiver, aí sim, terão que jejuar. Portanto, sabemos que enquanto estivermos bem espiritualmente, não necessitaremos de jejuar, mas quando nos sentirmos fracos, então jejuaremos para quebrar, enfraquecer a carne e fortalecer o espírito. Mesmo porque a função do jejum é somente para isso e não para conseguir bênçãos ou realizações. Jesus ainda faz uma referência à lei, ou seja, não se pode tentar fazer a lei existir no meio da Graça, por esse motivo é que vemos tantas pessoas no engano fazendo jejuns por tantos motivos, mas nunca pelo certo, elas ainda não conhecem Cristo. “Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos.”(Marcos 2:21-22). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino

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