“Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.” (João 6:1-4) Jesus tinha pregado, exortado, porque eles falavam que criam em Moisés, mas não acreditavam em tudo o que ele escreveu, porque Moisés escreveu a respeito de Jesus falando que Ele era o Filho de Deus. Mas eles não aceitaram e nem o receberam como tal. Depois disso, Jesus entra em um barco e atravessa o lago de Genesaré, ou mar de Tiberíades, ou mar da Galiléia, como também é conhecido. Como sempre, onde Jesus ia havia multidões o seguindo, exatamente por verem os sinais, os milagres que Ele operava, e então as pessoas doentes ou enfermas iam ao seu encontro. Outras levavam os seus enfermos com a esperança de serem curadas por Ele. Jesus, depois que atravessou o lago, subiu a uma parte mais alta e se assentou, porque Ele tinha o hábito, na maioria das suas pregações, de ensinar sentado, mesmo porque seus ensinamentos eram longos. Jesus, assentado juntamente com os seus discípulos, ficou observando aquela multidão que o acompanhou. Já estavam próximos os dias de os judeus comemorarem a páscoa. Os judeus levavam muito a sério a comemoração da festa de páscoa, que é totalmente diferente do que se comemora aqui ou no resto do mundo, que, na verdade, não passa de uma festa comercial, em que se vendem ovos de páscoa e é representada por coelhos. Na verdade, a festa dos judeus nem sequer faz alusão a isso. “Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com Ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia isto para o experimentar; porque Ele bem sabia o que havia de fazer.” (João 6:5-6). Jesus, observando a multidão e sabendo que as pessoas não tinham o que comer, pergunta a Filipe onde poderiam comprar pães suficientes para alimentar toda aquela multidão. Mas Jesus fez essa pergunta exatamente para testar Filipe, porque Ele já sabia o que iria fazer. Jesus sabia que eles não tinham dinheiro suficiente para comprar alimentos para toda aquela gente, e também não havia um lugar com tanta quantidade de alimento para vender que fosse o bastante para matar a fome de tantas pessoas. “Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”(João 6:7-9). Filipe responde a Jesus dizendo-lhe que duzentos dinheiros não seriam suficientes para alimentar tanta gente, aquele valor não daria para comprar pães para toda aquela multidão ficar saciada. A tradução do grego original fala de duzentos denários, e um denário equivalia a um dia de trabalho de um trabalhador, portanto, para alimentar aquelas pessoas, seria necessário o valor equivalente a duzentos dias de trabalho de um trabalhador. Naquele momento entra na conversa André, Irmão de Pedro, falando que lá havia um rapaz com cinco pães e dois peixinhos, mas ao mesmo tempo ele mesmo diz que aquilo não era nada para tantas pessoas. Portanto, sabemos que todo o alimento que aquelas pessoas tinham se resumia a cinco pãezinhos e dois peixes pequenos. Mas quando Jesus está conosco o que temos é o suficiente, quando temos o Senhor, o pouco que tivermos já é o bastante. “E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil. E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.” (João 6:10-11). Jesus simplesmente manda-lhes que façam com que todos se sentem, que toda aquela multidão se assentasse ali na relva. Temos que atentar para a quantidade de pessoas, aproximadamente cinco mil pessoas do sexo masculino, ou seja, na verdade, incluindo mulheres e crianças, deveria haver pelo menos o dobro disso. Jesus então toma os cinco pãezinhos e os dois peixinhos, agradece ao Pai e os abençoa. Reparte-os entre os discípulos que, por sua vez, os repassam para as pessoas. Também temos que observar que o texto diz que os discípulos deram para o povo o tanto que eles queriam, ou seja, a comida não foi limitada, todos puderam pegar, comer o tanto que desejavam, foi comida à vontade, foi fartura. Quando Jesus está presente, o pouco se transforma em muito, e a fartura é real, mas, como disse, é necessário Jesus estar presente, e Ele só se faz presente quando nós o buscamos, quando somos obedientes a sua Palavra, quando demonstramos o nosso amor por Ele através da nossa obediência. “E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.”(João 6:12-14).Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.Um abraço,Pr. Henrique Lino Se você está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br - O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração.
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