"E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz. E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas Ele não o tomou." (Marcos 15:21-23)
Tinham interrogado, humilhado, cuspido, surrado, escarnecido, feito piadas de Jesus, e agora o conduzem para ser crucificado, e como Ele estava muito fraco e ferido, obrigaram Simão a carregar parte da cruz em que iriam crucificar Nosso Senhor. Lembramos que antes Pilatos havia tentado soltar Jesus, queria libertá-lo, mas o povo, os religiosos da época, orientados pelos seus líderes, pelos sacerdotes, pediram-lhe que soltasse um assassino, Barrabás, e que matasse crucificado Jesus. Por três vezes Pilatos tentou libertar Jesus, e cada vez que perguntava, o povo, mais enfurecido e com veemência, pedia a crucificação do Senhor. Por tal motivo ele lavou as suas mãos e o entregou para a crucificação. Também quero lembrar que não foi somente esse Simão que conduziu ou levou toda a cruz para crucificar o Senhor, na verdade ele levou somente o mastro principal, porque o travessão já estava sobre os ombros de Jesus. A cruz era conduzida desmontada até o local da crucificação, e o condenado levava a parte onde se prendem os braços, as mãos. No local então prendiam a madeira central, como um poste, e nela era erguida a pessoa. Todos os tipos de covardia fizeram com o Senhor, com o nosso Salvador. Depois de prenderem as duas partes da cruz e de o levantar, ofereceram ou deram a Ele vinho misturado com mirra, com o objetivo de sedá-lo, embebedá-lo, porque, como naquela época não existia anestesia, ou outra maneira para relaxar, as pessoas utilizavam bebida, como vinho, misturado com mirra, o que era um poderoso relaxante. A função dessa bebida era para que a pessoa crucificada, quando bebesse, relaxasse e assim morresse mais rápido, porque o que mata é a sufocação e não o fato de estar pregado em uma cruz. Como a pessoa se firma em seus braços e pernas que estão presos por pregos na madeira, assim se mantém viva o máximo que puder resistir, mas, quando relaxa, sufoca. Portanto, a intenção de dar essa bebida misturada a Jesus não foi para agradá-lo, mas para fazer com que morresse logo, o mais depressa possível. O povo estava com pressa de ficar livre de Cristo, as pessoas queriam permanecer na escuridão, queriam expulsar a Luz do mundo. As trevas sempre vão contra a luz, e nesse caso vimos de maneira clara, pois fizeram toda a maldade possível e estavam com pressa de ficarem livres do Filho de Deus, do nosso Salvador.
"E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria. E era a hora terceira, e o crucificaram. E por cima Dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS. E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado." (Marcos 15:24-28). Jesus foi crucificado seminu, porque a roupa Dele, ou seja, todo o seu patrimônio material foi lhe tirado e dividido entre os soldados que o crucificaram. Quando Jesus foi crucificado, Ele estava somente com uma espécie de cueca da época, e através de sorte dividiram a sua roupa. Jesus veio ao mundo em uma manjedoura, lugar onde se coloca comida para os animais, espécie de coxo, que geralmente fica no curral de animais. Nasceu no meio da pobreza, mas foi mantido pelo Pai e perseguido tão logo nasceu. José teve que fugir com Ele para o Egito, para que Ele não fosse morto por ordem de Herodes. Quando morreu, aos trinta e três anos de idade, quase completando trinta e quatro, a única coisa que conseguiu juntar, o seu patrimônio material se resumia a suas vestes que os soldados tomaram. Jesus foi crucificado às nove horas da manhã, e Pilatos tinha mandado escrever sobre sua cabeça O Rei dos Judeus, e Ele não era somente o rei dos judeus, mas o Reis dos reis. Jesus foi crucificado ao lado de dois ladrões, pois queriam com esse gesto igualá-lo aos bandidos, aos marginais, tudo fizeram para menosprezar, desprezar o Senhor, e isto foi até a morte. Mas essas coisas aconteceram porque já estava previsto, os profetas, tais como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Moisés e até mesmo Davi já tinham falado sobre esses fatos. Isaías já tinha falado tudo, até mesmo como seria a sua morte. Jesus cumpriu as Escrituras, assim como cumpriu a lei, e foi pendurado em uma madeira para nos dar vida, para nos salvar. O Santo se fez culpado por nós, ocupou o lugar que caberia a nós. "E os que passavam blasfemavam Dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! Tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz. E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo. O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com Ele foram crucificados o injuriavam." (Marcos 15:29-32). Mesmo estando em pleno sofrimento, naquela agonia, o povo em sua maldade não parou de escarnecer, não parou de fazer chacota, piadas com o Filho de Deus. Vemos que a maldade humana chega às raias da loucura. Quando Jesus foi preso no horto, no jardim de Getsêmani, Ele disse que tinha chegado a hora das trevas. Vemos isso quando o prendem, quando o povo esquece os inúmeros milagres que Ele fez e pede para crucificá-lo, para o matarem, e pede a soltura de um assassino. Vemos isso quando se divertem com o seu sofrimento. Sabemos que o diabo não tem poder para agir sozinho, por si só, que depende da natureza e das ações humanas. Vemos isso quando as pessoas se divertem com o sofrimento de Jesus, vemos isso quando lhe são proferidas acusações, mas também vemos o Poder de Deus, quando vemos que é a sua Palavra se cumprindo, e mais quando tudo se fez trevas, quando a escuridão dominou. "E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: 'Eloí, Eloí, lamá sabactâni?' Que, traduzido, é: 'Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?' E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo." (Marcos 15:33-38). Ao meio dia tudo escureceu, a escuridão tomou conta e isso aconteceu até as três horas da tarde, ou quinze horas, ou seja, houve três horas de intensa escuridão sobre a terra. Nessa hora em que Jesus tinha tomado os nossos pecados, o Pai se afastou, porque Deus não gosta, não aceita o pecado, e por tal motivo houve escuridão, e Jesus, sentindo o afastamento do Pai, grita. "E o centurião, que estava defronte Dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus." (Marcos 15:39).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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