“Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3:1-6)
Os verdadeiros homens e mulheres de Deus não têm que afirmar que o são ou não, pois todos sabem disso por seus comportamentos, pelo que falam, e, acima de tudo, pela sua maneira de viver. Exemplo: eu não me preocupo em estar explicando para as pessoas que me conhecem que sou cristão, que sou crente, porque a minha carta de recomendação é a maneira como vivo e o que prego e como prego. Os ensinamentos que dou não são e nunca foram baseados em sabedoria humana. Falo de Cristo e ensino sobre Cristo, pois é Ele quem vive em mim, e assim apresento o que tenho: Deus. Por isto a nossa pregação não se baseia no Antigo Testamento, porque eu não vivi lá, eu falo e prego, ensino o Novo Testamento, a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus, falo da Graça, pois é onde estou e vivo. Temos que entender, compreender que não podemos ficar falando ou ensinando sobre a antiga lei, uma vez que ela se cumpriu integralmente em Jesus, e agora vivemos em Jesus, porque não existem dois Testamentos, o primeiro se cumpriu, e agora vivemos no segundo. Também temos que entender que a primeira aliança, que se baseava em ordenanças, somente apresentava o pecado, e não a solução, por isto ela trazia a morte e a vida, quem trouxe a solução foi Jesus. Ser cristão é viver em Cristo, apresentar Cristo, que é Vida e é o oposto da morte, porque quem vive na antiga lei vive na morte, uma vez que na lei não existia uma maneira de as pessoas serem resgatadas.
“Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça. Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.” (2 Coríntios 3:7-13). A primeira aliança, o primeiro pacto foi feito através da gravação de letras em pedras, mas o de Jesus foi feito através do seu Sangue. Não podemos jamais esquecer que o primeiro pacto mostrava, descobriu o pecado e as suas consequências, mas não havia uma maneira de as pessoas se livrarem dele. As pessoas que pecavam tinham que ser mortas, mesmo se elas se arrependessem, não havia salvação, e todos morriam no pecado. Mas quando Jesus veio e morreu em nosso lugar, nos libertou da lei, da morte e do pecado. Inclusive, após a sua morte, Ele desceu ao inferno e pregou para todos os que tinham vivido antes da sua vinda e que não tiveram oportunidade de se arrependerem e serem salvos. Por isto se fala que Ele levou cativo o cativeiro, pois todos os mortos que o ouviram e o aceitaram tiveram a oportunidade de serem salvos. Hoje todos os que aqui estão, mesmo que tenham pecado, mas se arrependeram e se colocaram nas mãos de Jesus, serão salvos e viverão por toda a eternidade. Então, sabendo que o velho pacto se cumpriu, que Jesus nos libertou dele, por que tentar viver nele? E não podemos esquecer que o próprio pacto afirma que todos os que não cumprirem integralmente a lei são malditos, e como somente Jesus a cumpriu e para qualquer outra pessoa é impossível cumpri-la, portanto se tornam malditas. Mas devemos observar que são elas mesmas que buscam a maldição, isto porque rejeitam Jesus, o Salvador. Assim, se somos realmente cristãos, sigamos Jesus, vivamos no Espírito e não na lei que traz somente a morte. “Mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido; sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles. Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a Glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2 Coríntios 3:14-18).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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