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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

CARREGANDO A NOSSA CRUZ



“E, levando Ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, Onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.” (João 19:17-18)

 Jesus passou pelos piores sofrimentos e humilhações; como homem foi submetido aos extremos de dor, sofrimento, vergonha, vexame, sendo inocente de tudo. Tudo fez e sofreu por amor a nós, um povo obstinado e pecador, que não valoriza o sacrifício da cruz, e por isso padece. Fizeram com que Ele carregasse a sua própria cruz para ser crucificado nela, e somente quando já não mais tinha condições de carregá-la é que fizeram uma outra pessoa levá-la para Ele. Foi crucificado junto com dois ladrões, um de cada lado, tudo fizeram para humilhar o Filho de Deus. Em tudo o que fizeram com esse inocente tiveram o apoio da maioria, a população os apoiou ou se calou. Estou falando dos milhares que se beneficiaram com os seus milagres, dos milhares que se alimentaram das multiplicações de pães e peixes, dos que foram curados, libertos, dos que não defenderam e exigiram a sua morte, sim exigiram, pois a população exigiu diante de Pilatos a crucificação e morte de Jesus e pediu que o sangue Dele caísse sobre eles e seus filhos. Mas o que aconteceu naquele dia continua acontecendo diariamente diante desse povo, que recebe muito do Senhor e depois lhe vira as costas. “E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.” (João 19:19). Pilatos foi praticamente obrigado, forçado a condenar o Senhor, e foi, inclusive, ameaçado de ser denunciado a Roma, a César, se não mandasse executar o Filho de Deus, mas ele escreveu a verdade, o título correto, pois Jesus era e É O Único Rei. Se observarmos com cautela, veremos que somente os religiosos foram os que exigiram a morte de Jesus, os que conheciam a lei e sabiam que Ele era o Filho de Deus, e a maior acusação que puderam lhe imputar foi a que Ele tinha se declarado Filho de Deus. Temos que tomar cuidado com os religiosos, são pessoas que falam, ou melhor, citam o nome de Deus, mas de forma contrária. São pessoas que aparentam somente ser pessoas tementes, mas são desobedientes e criadoras de preceitos de homens, são os assassinos do Filho de Deus.

 “E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.” (João 19:20). Pilatos mandou escrever nos idiomas que predominavam naquela região exatamente para que todos lessem, e isso desagradou a esses fariseus, religiosos criminosos. Jesus era e é o Rei em todos os idiomas da terra e dos céus, Ele é o único Rei, e o inferno reconhece, se incomoda, mas reconhece, pois não tem outra alternativa. Todas as igrejas, pessoas sabem que o poder, a autoridade, quem a tem é somente Ele, mesmo que não aceitem, que combatam, sabem que somente Ele é o Senhor. “Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O Rei dos Judeus, mas que ele disse: Sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.” (João 19:21;22). Pilatos escreveu uma declaração clara de quem era Jesus, só que os religiosos queriam mudar, mas Pilatos permaneceu firme e não o permitiu. O inimigo sempre tenta, sempre vai querer apresentar alguma divindade, alguma criatura, ou alguma coisa dizendo ser Deus, mas, a bem da verdade, todos sabem que somente Jesus é Deus. E todos têm que se submeter a Ele, têm que se render a Ele, todos os joelhos se dobram diante de Jesus Cristo, o Filho de Deus. As igrejas atuais, os templos da nossa atualidade estão cheios de religiosos, estão assassinando e ensinando a assassinar o Filho de Deus a todo o momento com suas práticas e ensinos heréticos. “Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.” (João 19:23). Jesus nasceu como homem em uma manjedoura, em um local para animais; foi perseguido, preso e, no final, terminou crucificado. E isso aconteceu com ele sendo inocente, sendo o Filho de Deus, não nasceu em palácio, ou em família rica, e, durante a sua vida, seu ministério, não ajuntou riquezas ou patrimônio. O seu patrimônio material eram somente as suas vestes, as quais os seus algozes pegaram e dividiram entre si, mas tudo isso estava profetizado. Jesus não teve bens materiais, e também não veio e sofreu para que ninguém os tivesse, Ele veio para nos dar salvação. O Filho de Deus não foi enviado para passar por todo sofrimento e morte para que alguém conseguisse prosperidade material, uma nova casa, carro ou dinheiro. Quem assim ensina e acredita são os assassinos de Jesus da nossa atualidade.

 “Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.” (João 19:24). Houve disputa para ver quem ficaria com a sua túnica. Enquanto o Senhor sofria com os pregos em suas mãos, enquanto sentia uma dor lancinante e a fraqueza invadia o seu corpo, os soldados disputavam quem ficaria com as suas vestes. Ainda é assim, as pessoas estão frequentando igrejas, templos, montes, campanhas, reuniões várias, em busca de bênção, de socorro, de prosperidade, mas não buscam o Senhor, não olham para Ele. Mas também sobre esse povo tudo está profetizado, revelado. “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.” (Jesus 19:25). Ali perto, observando o sofrimento, estava Maria, ou seja, as Marias, e Jesus, vendo o sofrimento e pensando na vida física e espiritual, faz um pedido a João e a Maria, sua mãe carnal, para que se cuidassem um do outro. Pediu para João, o autor deste Evangelho, que cuidasse dela como se fosse sua mãe, e pediu a Maria que cuidasse de João como se fosse o seu filho. “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem Ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” (João 19:26-27). Jesus sempre teve um carinho especial por João. Ele é aquele que, no quadro da Santa Ceia, aparece encostado em Jesus. Na última ceia ele estava apoiado no Senhor, quando perguntou a mando de Pedro quem era o traidor. Em várias citações na Bíblia, este autor se refere a ele mesmo como o discípulo a quem o Senhor amava, agora Jesus pede que ele tome conta da sua mãe e pede a ela que tome conta dele como filho também. “Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” (João19:28). Jesus ali, naquele sofrimento, sabendo que tudo tinha se cumprido, que as Escrituras tinham se cumprido Nele, que as profecias, as revelações, que a lei tinha se cumprido, então fez questão de concluir exatamente como o Pai tinha determinado. “Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (João 19:29;30).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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