“Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.” (Atos 2:29)
Pedro pregava, ensinava quem era Jesus, que tinha vivido com eles durante três anos. Falava e fazia comparações, pois todos tinham conhecido ou ouvido falar Dele, dos seus milagres e da sua morte. Todos em Israel sabiam que Jesus tinha morrido e ressuscitado, e era comentário corrente em toda parte. E mais ainda, sabiam que Pedro juntamente com os outros dez eram discípulos Dele, que tinham andado e vivido com Ele. Pedro está pregando, falando de Jesus, de arrependimento, conversão, salvação, e como os judeus sempre foram adoradores do rei Davi, ele mostra que Davi morreu, foi enterrado e permaneceu enterrado, seus restos mortais ainda estavam lá, na cova onde tinha sido colocado. Davi foi um grande rei, foi um pecador como qualquer outro, e foi extremamente abençoado e usado por Deus, mas foi somente isso, morreu e experimentou a corrupção, a destruição do corpo carnal. Já para o Senhor Jesus, a morte não teve poder sobre Ele, pois, após se entregar na Cruz do Calvário e ser sepultado, foi ressuscitado por Deus, e seu corpo não conheceu a corrupção, a destruição. Ele está vivo para sempre. Essa pregação de Pedro é para os que de alguma forma conheciam esses fatos e sabiam que era verdade, e só não aceitavam por teimosia e por cegueira plena espiritual. “Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono.” (Atos 2:30). Davi foi usado por Deus para falar de Jesus, que seria o Rei eterno, para mostrar que através dos descendentes dele viria o Messias. Davi foi rei, profeta, foi um homem que Deus disse que ele era segundo o seu coração, não que ele não pecasse, muito pelo contrário, pecou muito, e pecados considerados sérios. Mas, quando era advertido, se arrependia, pedia perdão e abandonava o pecado. Davi não repetiu nenhum pecado, o arrependimento dele era verdadeiro. O rei Davi era segundo o coração de Deus, porque, quando pecava e tinha conhecimento disso, se arrependia e não mais pecava. Davi não repetiu o mesmo pecado nenhuma vez.
“Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção.” (Atos 2:31). Davi, profetizando, disse que Jesus viria e que a sua alma não ficaria no inferno, que não experimentaria a morte, mostrando que Ele venceria a morte. O último inimigo a ser derrotado foi a morte. A carne, o corpo de Cristo não foi destruído na terra como a de todos os seres humanos; já ele morreu, e a sua sepultura se encontra até hoje em Israel, onde os seus restos foram consumidos, do pó ao pó. Pedro está mostrando quem é Cristo, aquele que viveu no meio deles e que era Deus, que é superior ao rei Davi e a todos. “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” (Atos 2:32).Deus Pai ressuscitou o seu Filho Jesus Cristo, mas não ressuscitou Davi, e este que foi ressuscitado foi conhecido de todos ali, pois tinha andado, comido, dormido com eles, tinha vivido como um homem, como ser humano e operado inúmeros milagres jamais vistos. Portanto, o que Pedro está mostrando é que é impossível não crer em Jesus como o Filho de Deus, como o Messias, como o nosso Salvador. “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” (Atos 2:33). Deus exaltou seu Filho amado, e por Ele a sua Palavra se cumpriu, porque Ele tinha prometido o Consolador, o Espírito da Verdade. E no dia de Pentecostes aconteceu o primeiro batismo da história, e os discípulos receberam e foi algo visível para que servisse de testemunho do cumprimento da Palavra. Quando aconteceu o Batismo, todos ficaram abismados por nunca terem visto algo assim, e estrangeiros de várias partes do mundo que lá estavam pela festa ouviram falar no seu idioma por pessoas leigas, simples pescadores. Deus através do Espírito Santo tinha capacitado os discípulos para que falassem em línguas, mas línguas conhecidas para que se pregasse o arrependimento e a salvação a todos e em todos os idiomas. Esse foi um grande sinal, e todos eles foram se aproximando para tentar entender o que estava acontecendo, e como iam se chegando, o Espírito de Deus ia os convencendo e eles já estavam com sede e queriam conhecer mais, queriam se salvar da morte e da destruição.
“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.” (Atos 2:34-35). Davi chama Jesus de Senhor, e ele fala olhando para o futuro, o rei pronuncia o que é falado pelo Espírito de Deus, profetiza a respeito de Jesus. Os judeus gostavam de afirmar que Jesus era filho de Davi, mas o próprio Davi chama Jesus de Senhor, o que era impossível: o judeu chamar o seu filho de meu Senhor. Davi se referia a Jesus em tom respeitoso, chamando-o de Senhor, mostrando quem era Jesus. “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Atos 2:36). Pedro prega, fala de forma clara e sem rodeios, afirmando que eles, os judeus, mataram o Filho de Deus, que eles o tinham assassinado, Deus o tinha honrado, colocado em posição mais alta. A pregação de Pedro foi somente um relato, mostrando de maneira clara a ação de Deus, mostrando quem foi, quem é Jesus. Não houve qualquer outro oferecimento, a não ser a confrontação, e depois o chamamento para a conversão. Não houve oferecimento de bênçãos, de curas, ou de prosperidade, e sim testemunho sobre o Poder de Deus. “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” (Atos 2:37). Essa pregação legítima, verdadeira, essa demonstração do Poder de Deus, sem rodeios ou meias palavras, foi o suficiente para tocar na maioria. Pessoas de várias partes que ouviram essa exposição queriam saber o que tinham que fazer, queriam o Reino. Vemos que não foi necessário fazer campanhas, eventos, festas, oferecer bênçãos, fazer inúmeras promessas para que as pessoas procurassem saber o que fazer. Não foi preciso fazer apelo ou chamamento para aceitar Jesus, não foi preciso ficar insistindo, não foi preciso mentir, enganar, mas simplesmente deixar o Espírito Santo conduzir, e as pessoas queriam se salvar, após conhecerem a verdade. Elas queriam saber o que deveriam fazer. “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.” (Atos 2:38-39). A resposta de Pedro é direta, é necessário primeiro se arrependerem de todo erro, receberem o batismo em nome de Jesus e depois então receberiam o dom da salvação. Observemos que não foi mandado fazer curso de batismo, nem muitas outras coisas como são exigidas atualmente, porque as coisas do Senhor são simples. A oferta foi uma exigência, arrependimento e batismo imediato. “E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.” (Atos 2:40-41). Falando de arrependimento, de conversão e salvação, quase três mil pessoas aceitaram e imediatamente foram batizadas e se converteram realmente ao Senhor, pois elas depois perseveraram em viver de acordo com os preceitos do Senhor. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.” (Atos 2:42-43).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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