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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Buscam o Senhor



“Ora, chegavam-se a Ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. Então Ele lhes propôs esta parábola: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido. Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.” (Lucas 15:1-10)

Vejo as pessoas citarem parte desses versículos para justificarem ou criticarem alguma congregação, ou a liderança de uma igreja, por não ter ido visitá-la depois que deixou de frequentar a igreja. Mas o que eles fazem é tentar acusar alguém para justificar as suas rebeldias, pois aqui nessa parábola Jesus deixa claro que fala de ovelhas e não de bodes, e quem abandona a igreja, por qualquer motivo, e fica esperando que vão atrás dela, não é ovelha. Nossa função é irmos atrás das pessoas que buscam o Senhor, mas as que não o querem, não o desejam em suas vidas, estas não as procuramos, pois nada podemos fazer por elas. Temos que ir atrás das ovelhas que se perdem, mas que buscam o Caminho de volta. Mas encontramos pessoas que não querem o Evangelho, não querem Jesus, e nem mesmo religiosos são, são bodes, são acusadores, elas jamais se arrependerão. As pessoas fracas que estão no mundo devemos procurar, mas quem está no erro, no pecado e não conhece Cristo devemos lhe ensinar a Verdade para que se arrependa e venha a se converter ao Senhor.

“Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15:11-17). Novamente vemos um exemplo aqui nessa outra parábola que Jesus conta para ilustrar o mesmo assunto, sobre arrependimento, sobre ovelhas e bodes. Essa parábola é bastante conhecida, mas nela temos que analisar que o pai não foi atrás do filho, não saiu correndo loucamente em busca do seu filho que partiu para o mundo. Ele simplesmente ficou aguardando, pois sabia que ele ia se arrepender e voltar pedindo perdão, e então o receberia, como assim fez. Não podemos ser pessoas mimizentas como hoje predominam, que as pessoas querem ser bajuladas em seus pecados, e quem assim procede não tem e não dá oportunidade de se arrependerem, estão incentivando o pecado. Se as pessoas entenderam de tomar o caminho errado, de ir para o mundo, não devemos tentar impedi-las nem ir atrás, mas deixar, permitir que se arrependam e voltem, pois somente assim haverá festa, alegria no Céu, só pelo arrependimento, e não por uma volta. Temos que compreender que ovelhas se arrependem, bodes se justificam, e ainda querem acusar, por isto devemos tomar muito cuidado se o que estamos criando não são bodes. A Palavra é: se arrependam e sejam salvos. “Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.” (Lucas 15:18-24).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

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