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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

A oração de Jesus



“Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique; assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu Nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu nos deste; e guardaram a tua Palavra. Agora sabem que tudo quanto me deste provém de ti; porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste.” (João 17:1-8)

Hoje quase nada comentarei, pois o que temos que observar aqui é somente a oração que Jesus fez de maneira audível para que todos o vissem e a ouvissem e, assim, pudessem registrá-la para o nosso conhecimento. Temos que observar que a oração que Jesus nos ensina e da qual nos deu vários exemplos não é feita de repetições, lamentos, choros e lamentações, mas, ao contrário, um diálogo, uma conversa entre Pai e Filho. Oração é irmos diante do Senhor sabendo que Ele é o nosso Pai, claro se nós formos filhos, e sabemos que filhos não são todas as criaturas, mas sim somente quem obedece, quem vive em obediência a Ele. Sendo filhos, então conversamos e estamos prontos, preparados com os nossos corações e nossas mentes para ouvi-lo, para receber incentivo, consolo, mas também para sermos repreendidos, para recebermos ordens para fazer o que não queremos ou gostamos. Temos que conhecer quem é o nosso Pai, que é Deus. Ele é o nosso Pai, mas também é a maior autoridade do mundo, é a pessoa mais importante que existe, portanto, não podemos ir a Ele de qualquer maneira, e sim com respeito e reverência, temos que saber como falar, e não ficarmos usando palavras chulas, ou dando ordem, ou determinando, e muito menos exigindo qualquer coisa, afinal, somos filhos, servos.

“Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus; todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai Santo, guarda-os no teu Nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu Nome que me deste; e os conservei, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos. Eu lhes dei a tua Palavra; e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a Verdade.” (João 17:9-17). Na oração temos que saber o que falar, o que pedir, pois só podemos pedir-lhe o que estiver de acordo com a sua Palavra, e quando apresentarmos um pedido, explicarmos por que queremos que Ele nos atenda. Mas devemos tomar muito cuidado para não pedirmos besteiras, supérfluos. Não podemos pedir pelo mundo, pois Jesus mesmo não pedia, e disse isso ao Pai, nossas orações têm que ser inteligentes, e não emocionais. Se somos cristãos, logo somos imitadores de Jesus, somos aprendizes Dele, portanto, devemos procurar orar como Ele orava, e não ficarmos nessas baboseiras de ficar repetindo o mesmo pedido, e sem base bíblica. Nas nossas orações devemos sempre iniciar pedindo perdão, pois todos somos pecadores e vivemos constantemente errando, portanto, não deixemos de clamar pela misericórdia e perdão. Também sempre agradecer, já que somos filhos ingratos, pois gostamos de pedir, de receber, mas muito pouco de agradecer; e não se esqueça de que o Senhor observa isso. Temos um exemplo quando Ele curou dez leprosos, mas só um voltou para agradecer. Em tudo temos que procurar obedecer ao Senhor, caso contrário, seremos simplesmente tagarelas, religiosos e não filhos. “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo. E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade. E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua Palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim. Pai, desejo que onde eu estou, estejam comigo também aqueles que me tens dado, para verem a minha Glória, a qual me deste; pois que me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço; conheceram que tu me enviaste; e eu lhes fiz conhecer o teu Nome, e lhe farei conhecer ainda; para que haja neles aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja.” (João 17:18-26).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino




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