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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

A ACUSAÇÃO



“E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que Ele mesmo é Cristo, o Rei.” (Lucas 23:1-2)

         Perseguiram e prenderam Jesus sob acusação falsa, vemos que realmente era a hora das trevas, porque o que predominou foi a mentira. Observamos que os que acusaram Jesus foram exatamente aqueles para quem Ele veio e pelos quais sofreu; foram os hebreus, os judeus, os israelitas, e a Bíblia mostra desde o início o cuidado e amor de Deus por eles. Mas por inveja, por amor ao pecado é que eles resolveram tirar a Luz do mundo, porque queriam permanecer nas trevas, e aquele que veio não somente para ajudar, mas fundamentalmente para os salvar, eles o rejeitaram. Não tinham nada para acusar Jesus, e por esse motivo inventaram mentiras, criaram histórias, acusações falsas, e o entregaram preso à autoridade romana para ser executado. Jesus jamais perverteu nação alguma, mesmo porque sempre pregou somente o Evangelho, e jamais se envolveu em outro assunto qualquer, até mesmo quando uma pessoa veio falar com ele para interferir em uma questão de partilha de herança, Ele disse que não faria isso. Agora vieram acusá-lo, mentindo que Ele teria dito que não se deveria pagar o tributo a Cesar, a Roma. Jesus jamais falou isto, ao contrário, disse que se deveria pagar o tributo a quem devia, e a honra a Deus. Antes tentaram levantá-lo como rei físico, para combater, lutar por eles, para se rebelar contra Roma, mas Jesus sempre disse que o seu Reino não era deste mundo. Mas esse povo covarde, que queria alguém para lutar por eles, não conseguindo isso, o acusa e o prende, exigindo a sua morte. Apesar de terem a lei, a Torá, apesar de se dizerem conhecedores dela, não reconheceram ou não quiseram reconhecer o Messias, não quiseram aceitar Jesus como o Filho de Deus, o Salvador. Acho que esperavam que o Messias fizesse uma aparição diferente. Mas se lessem, meditassem na Lei, nos profetas, veriam que eles falaram tudo sobre Jesus, e até o que estavam fazendo com Ele já estava previsto. “E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E Ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.” (Lucas 23:3). Pilatos, o governador, não conseguia ver culpa em Jesus, e sabia que o que usavam para acusá-lo era mentira, e por isso interroga Jesus, quer saber se Ele disse, afirma ser o rei dos judeus. Fala-se aqui em rei físico, mas Jesus simplesmente responde que ele é que estava afirmando, porque Jesus é o nosso eterno Rei, Rei dos reis, mas o seu Reino não é aqui, não é neste mundo.

 “E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem. Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judeia, começando desde a Galileia até aqui.” (Lucas 23:4-5). Pilatos então disse aos líderes, aos principais sacerdotes, ou seja, à nata religiosa, às autoridades eclesiásticas, que não via, não achava nenhuma culpa em Jesus. Observem que são os chefes religiosos de Israel que estão mentindo e acusando Jesus, que estão exigindo a sua prisão e morte. Por isso, todo o tempo, devemos nos preocupar com os religiosos, mas vivermos o Evangelho, devemos seguir Jesus e não nenhuma religião dirigida por homens, porque elas vivem e ensinam contra Jesus. Vemos que eles insistem em acusá-lo, em mentir para a autoridade romana, só por isso já estão contra a Palavra de Deus da qual eles diziam ser praticantes, pois estavam mentindo. “Então Pilatos, ouvindo falar da Galileia perguntou se aquele homem era galileu. E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido Dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.” (Lucas 23:6-8). Pilatos, quando soube que Jesus era galileu, ele quis logo remetê-lo a Herodes, porque, na verdade, ele não queria de maneira nenhuma participar daquilo, queria ficar livre daquela situação. Quando levaram Jesus a Herodes, este ficou feliz, pois ele era como muitos dos supostos crentes que andam atrás de profecias e revelações. Imaginava que Jesus faria milagres, sinais e prodígios diante dele para o impressionar, e assim conseguir o seu favor, mas se enganou. As pessoas como Herodes são as que vivem correndo atrás de profecias e revelações, pois são fracas na fé e, a bem da verdade, precisam ver para crer, como não veem, porque o Senhor não prometeu mostrar nada, então vivem fracassadas. “E interrogava-o com muitas palavras, mas Ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo Dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.” (Lucas 23:9-12). Herodes fazia todo tipo de pergunta a Jesus, mas este nada diz, permanece calado, como um Cordeiro mudo. Os chefes religiosos judeus estavam ali o acusando de várias coisas, mas tudo era mentira. Depois o vestiram de maneira a debochar, rir Dele, e o enviaram de volta a Pilatos. Mas mesmo nesse momento, nesse ato de maldade e covardia com o seu Filho, Deus ainda os uniu, ou seja, fez acabar a inimizade entre eles. “E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei, pois e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos e os dos principais dos sacerdotes prevaleciam. Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.” (Lucas 23:13-25). 

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino 

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