“E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.” (João 2:1-2)
Jesus foi convidado a uma festa de casamento e aceitou o convite comparecendo juntamente com os seus discípulos. Tudo leva a crer que essa festa seria de um dos parentes de Maria. Temos que observar que esse é o único episódio em que Maria aparece, voltando a aparecer somente na morte de Jesus na cruz. Temos que saber que Jesus não era um religioso, e sim o Filho de Deus, e frequentava as casas das pessoas, nas quais se alimentava e muitas vezes passava as noites. Veremos que muitas vezes foi criticado por comer, por se alimentar nas casas de publicanos, de pecadores, mas, como Ele disse, Ele não veio para os sãos, mas para os enfermos, os pecadores. Devemos também atentar para a seriedade do casamento, pois mais adiante veremos que esse foi o lugar onde Jesus fez o seu primeiro milagre. Não podemos esquecer que o primeiro milagre de Jesus foi em uma festa de casamento, e também que João Batista foi morto por defender o casamento. Isso nos faz entender a seriedade do casamento, e não essa banalização que hoje se vive mesmo nos templos que se dizem cristãos. “E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser.” (João 2:3-5). Durante a festa, no decorrer da cerimônia, o vinho acaba, e isso era motivo de vergonha para o anfitrião, o fato de não ter vinho suficiente para a festa. Na verdade, segundo o costume do povo levando em consideração a época, os convidados se sentiam ofendidos por estarem em uma festa e faltar vinho. Vemos a preocupação da mãe de Jesus que se dirige a Ele informando-lhe sobre essa questão. Na verdade, nessa situação desesperadora, ela se dirige ao filho pedindo-lhe que fizesse um milagre, pedindo-lhe socorro, porque ela sabia quem era o seu Filho e esperava uma solução Dele, diante daquela situação vexatória. Jesus lhe responde chamando-a de mulher, o que muitos pensam se tratar de uma ofensa. Na verdade, era um termo respeitoso, e Ele lhe informa que ainda não havia chegado a hora de Ele se revelar ao Mundo. Temos que entender que a revelação de Jesus era se mostrar como o Filho de Deus, ou seja, o próprio Deus, e isso ocorreu na cruz, quando morreu. “E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.” (João 2:6-8). Em todas as casas dos judeus existiam vasilhas com água que ficavam ali geralmente na entrada da casa. Eram usadas para lavar as mãos, mesmo porque os judeus não comiam ou faziam qualquer refeição sem antes lavar as mãos. Portanto, sabemos que nessas vasilhas que ali estavam havia água ou estavam ali para nelas se colocar água para os convidados lavarem as suas mãos antes de comerem. Assim essa água era considerada suja, imunda para o consumo, não podia ser tomada. Veremos como Jesus inicia mudando tudo, quebrando paradigmas, porque Ele manda encher as vasilhas até a borda de água, para ficar claro que não era possível colocar qualquer outra coisa ali. Após encherem as vasilhas de água para a purificação ou para lavar as mãos, depois de cheias, Ele manda que os serviçais peguem daquela água e a levem ao mestre-sala. Se as pessoas soubessem que aquilo era a água de purificação, com certeza se sentiriam muito mais ofendidas do que com a falta de vinho. “E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo, E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.” (João 2:9-10). Assim que o mestre-sala (gerente, responsável pela organização da festa) bebeu, experimentou o vinho – na verdade não era vinho, mas sim suco de uva concentrado, porque o vinho daquela época não tinha o teor de alcoólico de hoje, e o processo de fermentação era diferente, na verdade o vinho era semelhante ao suco de uva concentrado que encontramos hoje no mercado. Jesus transformou a água de purificação, a água de lavar as mãos em um suco superior, muito melhor do que o que eles já tinham servido. Jesus transforma tudo, e esse milagre serviu para mostrar que Ele tudo pode, inclusive transformar água para limpeza em uma bebida perfeita e superior. Os serventes sabiam que era água da purificação, e imaginamos o quanto devem ter ficado impressionados. Esse foi o primeiro milagre de Jesus, como a Bíblia relata, exatamente mostrando que Ele pode transformar água em vinho, portanto, pode transformar tudo. “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua Glória; e os seus discípulos creram Nele.” (João 2:11). Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe. Um abraço, Pr. Henrique Lino
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