Fazendo para o Senhor

“Todos os servos que estão debaixo do jugo considerem seus senhores dignos de toda honra, para que o Nome de Deus e a Doutrina não sejam blasfemados. E os que têm senhores crentes não os desprezem, porque são irmãos; antes os sirvam melhor, porque eles, que se utilizam do seu bom serviço, são crentes e amados. Ensina estas coisas. Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro; e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento.” (1 Timoteo 6:1-6)

O cristão tem que viver de maneira diferenciada neste mundo, e, se não aceita esse fato, com certeza ainda não se converteu ao Senhor. O cristão verdadeiro, o seguidor de Jesus, é ótimo, eficaz e honesto empregado, patrão, amigo, marido, esposa, vizinho e amigo, isto porque ele tudo faz como se estivesse fazendo para o Senhor. O cristão verdadeiro não se preocupa com as coisas deste mundo, pois sabe que nada levará daqui, assim a sua preocupação é em ser, e não em ter. Mas todas as pessoas – e isto incluindo, principalmente, pregadores – que falam, pensam e ensinam que o cristão tem que reinar aqui, que tem que desfrutar do melhor, sabemos que esse tipo de pessoa e de ensino vem de quem nunca conheceu o Senhor. É contraditório falar que somos cristãos, o que quer dizer aprendizes de Jesus, e tentar viver de forma luxuosa, nababesca, aqui, uma vez que o nosso Mestre nasceu em uma manjedoura e viveu toda a sua vida sem adquirir absolutamente nada, e morreu na cruz no Calvário. Temos que ter uma fé inteligente e saber que o nosso objetivo é Jesus, é a nossa união plena com Ele, o que batalhamos é para termos vida.

“Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes.” (1 Timóteo 6:7-8). Temos que ser pessoas racionais e entender de maneira clara as coisas, e não vivermos de maneira emocional, porque a emoção é carne, e a carne só nos conduz para longe do Senhor, para a morte, por isto devemos analisar a nossa origem e o nosso fim. Se, quando viemos para este mundo, não trouxemos nada, quando partirmos também nada levaremos, então, por que devemos lutar, batalhar por algo que deixaremos aqui, sendo que podemos dedicar o nosso tempo para lutar pela nossa vida, pelo nosso futuro? Se vamos ter vida ou não no futuro, depende da maneira como nos conduzimos aqui, porque, se formos realmente seguidores de Jesus, se estivermos vivendo em obediência a suas palavras, então teremos vida e descanso para sempre. Mas se vivemos preocupados em obter dinheiro, bens materiais, ou desfrutar do melhor aqui, então, com certeza, teremos o pior no futuro, teremos não vida, mas morte, dor e sofrimento. Portanto, devemos nos considerar felizes em ter o que comer e estarmos vestidos, porque não juntamos nada aqui, mas tudo fazemos para seguir o nosso Mestre que mandou juntarmos tesouros no Céu, onde a traça e o ferrugem não consomem e não existe ladrão. O verdadeiro cristão não tem preocupação em juntar dinheiro e não é avarento, não se preocupa em gastar o que tem, pois sabe que não levará nada daqui, e não sabe a hora da sua partida deste mundo. “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” (1 Timóteo 6:9-12).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino